quarta-feira

LEQUE - Elegante, Útil e na Moda.


RETRÔ

Ele viveu o auge na França durante o reinado de Luís XVI, desembarcou no Brasil com a chegada de dom João VI, em 1808.

Na Europa ele é sempre presente no verão, mas por aqui tem suas épocas e agora, com o calor escaldante deste verão, voltou à cena. O leque – símbolo de elegância da corte portuguesa, quando era acessório essencial para refrescar homens e mulheres sempre vestidos com muitas roupas e babados – foi resgatado do baú da vovó para tentar aplacar os efeitos dos termômetros em elevação. Os meteorologistas já previam uma estação mais quente este ano, mas há cidades em que a temperatura está até nove graus acima do normal.

Por isso, nesta temporada, os leques estão democráticos. Vão da praia à festa e são vendidos tanto por R$ 1 nos camelôs quanto por mais de R$ 100 em lojas de grife. Os mais elaborados, com rendas e brilhos, são para a noite. Os mais básicos e práticos andam nas bolsas durante o dia.

A estilista Glorinha Paranaguá, dona da grife de bolsas que leva seu nome, tem uma coleção em casa e nenhum deles é obsoleto. “Vou com leque para qualquer lugar”, afirma a estilista. No Rio de Janeiro, onde os termômetros têm marcado 40ºC e a sensação térmica beira os 50ºC, a grife italiana de roupas femininas Pianura Studi começou a distribuir o acessório como brinde para as clientes. “Ele tem uma alcinha, para a cliente pendurá-lo no pulso e não ter de ficar segurando”, diz Moana Alfieri, representante da marca no Brasil.

Há ambientes em que nem sempre o ar refrigerado dá conta, sozinho, de refrescar as pessoas. Mas a pesquisadora de moda Cristina Seixas, professora da Faculdade Senai-Cetiqt, no Rio, acha que nesses casos usar o leque não é bom.

Fonte: Terra

Nenhum comentário:

Postar um comentário